Em Vila Gosendo, freguesia de Sobral, há cinco moinhos de água antigos dos quais não consegui apurar datas. Neste momento só dois continuam a cumprir a sua missão: produzir farinha de milho. A água que os faz funcionar vem de uma nascente da povoação de Felgueira. Esta água vai por uma levada por meio de pinhais e quando chega a Vila Gosendo é recebida numa represa perto dos moinhos e conduzida para o interior das casas dos moinhos para pôr a funcionar os engenhos.
Descendo da represa por uma conduta, a água bate em queda no rodízio, roda colocada na parte inferior, paralelamente a duas mós, anéis maciços de pedra. As mós têm uma abertura por onde passa um eixo vertical. Este atravessa a abertura da mó de baixo que é fixa, e a da mó de cima. A força da água, impelida sobre o rodízio, fazem-no girar; por sua vez, o rodízio movimenta o eixo e este aciona a mó rotativa de granito.
Descendo da represa por uma conduta, a água bate em queda no rodízio, roda colocada na parte inferior, paralelamente a duas mós, anéis maciços de pedra. As mós têm uma abertura por onde passa um eixo vertical. Este atravessa a abertura da mó de baixo que é fixa, e a da mó de cima. A força da água, impelida sobre o rodízio, fazem-no girar; por sua vez, o rodízio movimenta o eixo e este aciona a mó rotativa de granito.
Os grãos de milho são colocados pelo moleiro na moega e vão caindo por um cano que dá acesso ao centro da mó rotativa. É entre as duas mós que o milho é esmagado – partido ou feito em farinha, conforme o desejado.
Antigamente estes moinhos tinham uma utilização coletiva e o serviço da moagem era pago com uma quantidade de farinha.
Ano Letivo 2011-2012
Sem comentários:
Enviar um comentário